Após o resultado frustrante da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, temos um outro jogo o qual não poderá de forma alguma ser frustrante. Aproxima-se o momento de sufragar o voto nas urnas de outubro próximo
e o Brasil retorna ao clima eleitoral que, nos últimos anos parece ser,
felizmente, uma constante na vida nacional. Encerrando o longo jejum
das urnas, no balanço final, reencontramos o estado democrático de
direito e este reencontro tem sido de longe, o maior beneficio extraído
das urnas. Em um primeiro momento buscávamos nas urnas os salvadores da
Pátria, de todas as cores e matizes ideológicas: os candidatos, por suas vezes, apresentaram com toda parafernália tecnológica existente, seus
projetos para erradicar a miséria e a pobreza, promover o
desenvolvimento regional, elevar o salário mínimo a um plantar decente,
alavancar o país ao desenvolvimento pleno.
No entanto, a esses candidatos faltou a plataforma essencial:
salvarem-se a sí mesmos do bacilo da corrupção e do vírus
corporativista, fazendo com que todos representassem interesses claros
ou ocultos, conforme cada caso, e enterrando a tênue esperança que
somente o estado de direito poderia propiciar. E assim chegaremos a este
3 de outubro tendo como plataforma unânime de todos nada menos que a
proposta da honestidade pessoal, do zelo e seriedade pelo bem público,
quando tais pressupostos deveriam ser o mínimo exigido para qualquer
cidadão digno de ser alcunhado por este nome. Com efeito, ser honesto e
ter espírito público não deveria ser característica de postulantes e
mandatos populares, mas antes, ornamento de caráter tanto para o cidadão
comum quanto para os seus líderes e representantes...
(Fonte: www.cidadaodomundo.org/ensaios-e-cronicas - Adaptado por PEDROSA, Vicente)
Caro aluno: Debatemos em sala de aula o quanto é difícil escolher um candidato para governar nosso Estado e nosso País. No entanto, é importante fazer tal escolha. Anular ou votar em branco é covardia, é fugir e se isentar da responsabilidade de cidadão. Por outro lado, todo cenário da política brasileira nos revolta e nos destimula. Não sabemos a quem confiar o nosso voto. Que perfil deve ter o candidato ideal? Pergunta fácil de responder, porém difícil de encontrar um candidato com tal perfil.
Reflita um pouco sobre toda esta questão e exponha suas ideias em um pequeno texto de no mínimo sete linhas. Atenção com a ortografia e linguagem utilizada. Por favor não cite nome de candidatos, a ideia aqui não é esta. Apresente apenas as suas ideias sobre o assunto. Lembre-se de colocar seu nome e turma.
Bom trabalho!