A história dos Jogos Olímpicos remonta há séculos antes de
Cristo e foram originados na Grécia Antiga. Na Era Moderna, os Jogos
Olímpicos foram resgatados no fim do século 19 e evoluíram até se
transformarem no grande ícone poliesportivo do planeta. Os Jogos
Olímpicos reúnem esportes de verão e de inverno, em que milhares de
atletas participam de várias competições. Atualmente os Jogos são
realizados a cada dois anos, em anos pares, com os Jogos Olímpicos de
Verão e de Inverno se alternando, embora ocorram a cada quatro anos no
âmbito dos respectivos Jogos sazonais.
Originalmente, os Jogos Olímpicos da Antiguidade foram realizados em
Olímpia, na Grécia, do século VIII a.C. ao século V d.C. No século XIX, o
Barão Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI)
em 1894. O COI se tornou o órgão dirigente do Movimento Olímpico, cuja
estrutura e as ações são definidas pela Carta Olímpica.
A evolução do Movimento Olímpico durante o século XX obrigou o COI a
adaptar os Jogos para o mundo da mudança das circunstâncias sociais.
Alguns destes ajustes incluíram a criação dos Jogos de Inverno para
esportes do gelo e da neve, os Jogos Paralímpicos de atletas com
deficiência física e visual (atualmente atletas com deficiência
intelectual e auditiva não participam) e os Jogos Olímpicos da Juventude
para atletas adolescentes.
O COI também teve de acomodar os Jogos para as diferentes variáveis
econômicas, políticas e realidades tecnológicas do século XX. Como
resultado, os Jogos Olímpicos se afastaram do amadorismo puro, como
imaginado por Coubertin, para permitir a participação de atletas
profissionais. A crescente importância dos meios de comunicação gerou a
questão do patrocínio corporativo e a comercialização dos Jogos.
Movimento Olímpico
O Movimento Olímpico é atualmente composto por federações esportivas
internacionais, comitês olímpicos nacionais (CONs) e comissões
organizadoras de cada especificidade dos Jogos Olímpicos. Como o órgão
de decisão, o COI é responsável por escolher a cidade anfitriã para cada
edição. A cidade anfitriã é responsável pela organização e
financiamento à celebração dos Jogos coerentes com a Carta Olímpica.
O programa olímpico, que consiste no esporte que será disputado a
cada Jogos Olímpicos, também é determinado pelo COI. A celebração dos
Jogos abrange muitos rituais e símbolos, como a tocha e a bandeira
olímpica, bem como as cerimônias de abertura e encerramento. Existem
mais de 13 mil atletas que competem nos Jogos Olímpicos de Inverno e em
33 diferentes modalidades esportivas com cerca de 400 eventos. Os
finalistas do primeiro, segundo e terceiro lugar de cada evento recebem
medalhas olímpicas de ouro, prata ou bronze, respectivamente.
Os Jogos têm crescido em escala, a ponto de quase todas as nações
serem representadas. Tal crescimento tem criado inúmeros desafios,
incluindo boicotes, doping, corrupção de agentes públicos e terrorismo. A
cada dois anos, os Jogos Olímpicos e sua exposição à mídia proporcionam
a atletas desconhecidos a chance de alcançar fama nacional e, em casos
especiais, a fama internacional. Os Jogos também constituem uma
oportunidade importante para a cidade e o país se promover e mostrar-se
para o mundo.
Brasil nos Jogos Olímpicos
O Brasil competiu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1920, em
Antuérpia, na Bélgica.Participou de cada edição desde então, com exceção
dos jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. Nos Jogos Olímpicos de
Inverno, o Brasil estreou em 1992, em Albertville, na França. As
participações do País em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história,
sendo 22 na edição de verão, 6 na edição de inverno, 1 nos Jogos
Olímpicos da Juventude de Verão e uma nos Jogos Olímpicos da Juventude
de Inverno. Será o primeiro País sul-americano a receber uma edição de
Jogos Olímpicos, com a vitória da candidatura do Rio de Janeiro para os
Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
Surgimento dos Jogos Paralímpicos
Em 1948, Sir Ludwig Guttmann, determinado a promover a reabilitação
dos soldados após a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento
multi-esportivo entre os vários hospitais, para coincidir com os Jogos
Olímpicos de Verão de 1948. O evento de Guttman, conhecido depois como
Stoke Mandeville Games, tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo
dos doze anos seguintes, Guttman e outros continuaram seus esforços em
utilizar o esporte como um caminho para a cura.
Para os Jogos Olímpicos de Verão de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400
atletas para competir nas Olimpíadas "paralelas", que ficaram
conhecidas como a primeira Paralimpíada. Desde então, os Jogos
Paralímpicos foram realizados em cada ano olímpico. A partir do verão de
1988 nos Jogos Olímpicos de Seul, Coreia do Sul, a cidade anfitriã para
os Jogos Olímpicos também seria palco dos Jogos Paralímpicos. Este
acordo de cooperação foi ratificado em 2001.
A vez do Brasil e do Rio de Janeiro
As Olimpíadas constituem para muitas cidades o principal e mais
complexo projeto que muitas já empreenderam. A organização afeta a
cidade e sua população, incluindo frequentemente o desenvolvimento
urbano, econômico, social e ambiental, o que requer envolvimento de
líderes municipais, autoridades regionais e nacionais, organizadores dos
Jogos, comunidades locais e parceiros comerciais.
Neste sentido, desde outubro de 2009, quando foi anunciado como sede
dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, o Rio se prepara para
receber atletas e visitantes. Essa edição dos jogos, em especial, é
marcante por ser o primeiro realizado em um país da América do Sul.
Justamente por isso, a cidade já passa por uma profunda transformação
urbana e social. Os Jogos Olímpicos do Rio darão, também, continuidade
ao sucesso que o Brasil trilhou após a realização da Copa do Mundo. Este
êxito, por outro lado, deve aumentar ainda mais a expectativa nas
olimpíadas no Rio de Janeiro. Mais que uma escalada pelo quadro de
medalhas, o evento olímpico representa um “pool” de investimentos para o
País, e deve levar o Brasil e o Rio de Janeiro a um novo patamar de
desenvolvimento.
Os esforços se concentram em mão de obra, tecnologia, infraestrutura,
e também, obviamente, no despertar de uma consciência do esporte como
um elemento de agregação, de convívio, e não somente de competição. A
olimpíada, assim como a Copa do Mundo, levará o Brasil a novas
perspectivas. Perspectivas além das que já foram conquistadas em 2014.
Fonte: www.brasil.gov.br/esporte/especialolimpiadas
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